9 de jan. de 2011

ARROZ E FEIJÃO



Era uma vez uma garota que morava na cidade grande e foi passear no interior. Lá ela reencontrou um amigo de infância. Olharam-se, abraçaram-se, admiraram-se, e pensaram: "como o tempo fora justo e bom para ambos". Questionaram o destino, "por que nos encontramos só agora"...? Fizeram-se propostas, imaginaram os filhos como poderiam ser bonitos. Beijaram-se... No dia seguinte ela voltou para cidade grande. Voltou para o caos do trânsito, das enchentes, das filas, das pessoas sem educação e do ar poluído. Ele voltou para o sítio onde mora cercado por um lago, animais, muito verde, uma vista linda e ar puro. Desde então eles se falam todos os dias. Ele sobre as vacas, os porcos, o cavalo, a rotina do sítio... Ela fala sobre a revista, as reuniões, o trabalho e o caos da cidade grande. Isso me faz lembrar uma música do Teatro Mágico.

PRATO DO DIA

Como arroz e feijão é feita de grão em grão a nossa felicidade
Como arroz e feijão a perfeita combinação soma de duas metades

Como feijão e arroz que só se encontram depois de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem

Me jogo da panela
Pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade
que vontade de te ver

O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você

Choro café e você chora leite
Choro café e você chora leite

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