29 de mai. de 2011

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA

Hoje chorei como uma criança ao assistir a Coração de Nossa de Senhora... A minha mente voltou lá no anos de 1985 e 1986 ao lembrar-me do "Coral da Irmã Cecília". Era o famoso Coral, do qual eu, meu irmão e primas fazíamos parte, da Igreja Santa Terezinha numa cidadezinha no interior do Paraná. Lembrei-me da túnica azul clara e um "babador" branco por cima da túnica que usávamos naquele dia tão especial, dos ensaios, da nossa escalada nos degraus montado em volta da imagem da Santa, das músicas que cantávamos, e, enfim, do ápice quando a coroa era posta sobre a cabeça da imagem. Talvez naquela época muitos de nós não tínhamos a ideia do que aquilo significava, mas a sinceridade nos cânticos e alegria de estar ali acho que já deixava a Mãezinha muito feliz. Que saudade!!!!!!!

22 de mai. de 2011

VERDADE OU MENTIRA?

Sabem aquele ditado que diz, "Quem fala o que quer, ouve o que não quer"? Pois é, podemos também adaptá-lo para, "Quem pergunta o que quer, ouve o que não quer". Numa conversa com um amigo ele me fez uma pergunta e eu respondi a verdade. Mas acho que ele não estava esperendo pela resposta que eu dei. Fui sincera, disse a verdade e percebi que ele ficou chateado. Eu podia muito bem ter mentido na resposta e hoje estaria tudo muito bem. Mesmo a mentira tendo "perna curta" fiquei com medo dela alcançar a minha verdade, aí eu é que iria sofrer e ficar chateada por ter mentido, quando, justamente, foi com esse amigo que eu aprendi a ser sincera...

18 de mai. de 2011

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES

Confesso que li esse livro mais levada pela curiosidade do que pela vontade. O único e famoso romance da escritora britânica Emily Brontë é daqueles livros que você ama ou odeia. Eu odiei. A governanta Ellen Dean começa a narrar a história de Catherine e Heathcliff para o locatário da Granja dos Tordos enquanto esse encontra-se adoentado. A história se passa em duas propriedades em Gimmerton, na Inglaterra ('A Granja dos Tordos' o a fazenda 'O Morro dos Ventos Uivantes'). A narradora descreve o amor do casal que nasce na infância; a escolha errada de Catherine e a consequente separação desse casal; e a sede de vingaçança de Heathcliff por ter sido humilhado e rejeitado. Apesar da execelente narrativa, da rica exploração dos detalhes e de não conseguir para de ler, eu não gostei. Não dá para entender porque duas pessoas que se amam não se entregam a esse amor com todas as suas consequências? Até que ponto a posição e o dinheiro pode interferir num relacionamento gerando os sentimentos de ódio, humilhação e vingança? Por que pessoas inocentes tem que pagar pelos atos dos seus pais? Enfim, esses são meus questionamentos. Mas tenho que admitir que a bela narrativa faz valer a pena cada página desse romance.

15 de mai. de 2011

MOMENTO ESTRAGA PRAZER

Eu e um amigo fomos curtir a última edição da Virada Cultural aqui em São Paulo em abril. Ele queria muito ver o show da banda 'Beatles 4Ever' e eu o show do 'Frejat'. Quando saímos da estação São Bento do Metrô (saída no Vale do Anhangabaú, pois as demais estavam fechadas), eu, como sempre dona da verdade e dos caminhos, disse que sabia onde era o palco dos 'Beatles' e para ele me seguir. Só que fomos parar no Palco da rua Libero Badaró e lá ficamos debaixo de um sol muito quente por uns trinta minutos, esperando um grupo (por sinal muito estranho) afinar os instrumentos e a cordas vocais. Por volta das onze horas o responsável pelo palco apresentou a banda: "E agora com vocês a banda Armênia, 'Jashgawronsky Brothers'". Olhei para meu amigo e disse: "Ih!! Estamos no palco errado". Caímos na risada. Mas meu amigo ficou chateado, pois já havia perdido uns trinta minutos do show da 'Beatles 4Ever'. Eis que saímos correndo pelas ruas do centro procurando o palco 'Bulevar São João' o qual não foi difícil de encontrarmos pois o grande público e coro denunciavam que o 'remember' era ali ... Resumindo, devido a minha "esperteza" e minha indecisão perdemos parte do show dos 'Beatles' e do 'Frejat' e quase acabei com a noite e o show do "Paulinho da Viola' devido a minha ignorância e orgulho. Sou muito "pimentinha" mesmo...

8 de mai. de 2011

DOIS MESES

Toda vez que vejo uma foto sua dá a impressão que você está lá em casa ou que vai chegar a qualquer momento. Quando ouço o abertura do portão concentro meu olhar fixo na porta na certeza de que você irá entrar e dizer: "Estou cansado. Trabalhei muito hoje". Toda vez que passo pela porta do quarto do meu irmão tenho a impressão que vou lhe ver sentado a frente do computador jogando paciência, ou conferindo os jogos da mega sena. Toda vez que vou tomar banho e desço as escadas tenho a impressão que vou ouvir você abrindo aquela latinha de cerveja para tomarmos antes da janta. Todo sábado a tarde espero entrar na sala e ver você descansando na "cadeira do papai" assistindo aqueles filmes antigos. Todo sábado a noite espero você chegar com aquela pizza da padaria. Todo domingo de manhã espero que a televisão da cozinha esteja ligada no programa Viola Minha Viola... Aff! Que Saudades!!!!

5 de mai. de 2011

TEORIA DA SOGRA AMIGA


Há algum tempo venho tentando elaborar uma teoria sobre meus relacionamentos amorosos. Bem, quase todas as mulheres sonham em se casar um dia, e eu como tantas dessas, já sonhei com o vestido, a marcha nupcial, a entrada triunfal, a festa e tudo mais que eu tenho direito... O problema é que sempre me faltou o item principal para realizar esse sonho, o noivo. E de uns tempos pra cá eu percebi que os três pretendentes que passaram por minha vida e que poderiam ter sido o noivo tiveram alguma coisa em comum: a agradabilíssima progenitora. Eu me dei super bem com as três futuras pretendentes a sogra. Foi amor a primeira vista. Eu gostei delas no primeiro "olá" e acredito que isso foi recíproco. Uma delas já me chamava de nora, a outra dizia que queria muito nos ver casados, e a outra queria lavar minhas roupas e fazer as comidas que eu gostava. Com elas eu conversava, dava risadas, elas me elogiavam e me mostravam fotos dos filhos pequenos... Enfim, me dei super bem com as três e nos tornamos amigas. Só que os três pretendentes tinham mais alguma coisa em comum, eles não queriam se casar. Conclusão: acho que não devo mais me tornar amiga da mãe do próximo pretendente. Mesmo que eu goste dela como gostei das outras, mesmo que eu a considere simpática, atenciosa e amorosa, acho que devo proceder de maneira fria e calculista e agir com a razão em vez da emoção, me mostrar como um futura nora chata e deixar bem claro desde o primeiro dia que estou afim de viver em pé de guerra com a minha furura sogra. Assim quem sabe o prtendente queira se casar.