26 de set. de 2011

3 ANINHOS


Como um ser de apenas 3 anos pode modificar tanto a vida da gente?! E digo isso como tia, nem imagino como isso seja sendo mãe (e acho quem nem quero imaginar rsrs)... A expectativa da chegada dela e a espera na maternidade conto num outro post. Quero chamar a atenção aqui para as descobertas do dia a dia. Tudo começou com um exame positivo. Depois o sexo do bebê. Aí veio a escolha do nome, do enxoval, do quarto... Depois o nascimento, choro, cólicas, banhos, troca de fraldas... Depois os momentos mais esperados: Quando ela bateu palminhas pela primeira vez; Quando ela falou pela primeira vez; Quando ela acertou os primeiros passos. O primeiro corte de cabelo. O primeiro aniversário e por aí vai... Em todos esses monentos marcantes eu estive por perto. E isso mexe mesmo com a gente. E agora tudo o que vejo lembro dela. Se fico 3 ou 4 dias sem ver morro de saudades. Às vezes eu ligo lá só pra falar com ela. E as frases que ela solta? "Cuidado vó! Vai se machucar"; "Eu tive uma ideia. Vou casar e colocar um anel do meu dedo"; "Ah tia, fala sério"; "Tia Tá não pode falar palavrão". "Vó, vamos lavar a calçada?" "Vem todo mundo jantar, está na mesa"... Um dia eu declarei o meu amor: "Ju a tia Tá ama você". E ela mais que depressa respondeu: "E eu amo a mamãe". Tudo isso e muito mais já saiu da boca dela e com apenas 3 anos. Aí como eu sou uma tia orgulhosa e babona! Que delícia!   

15 de set. de 2011

MOMENTO ESTRAGA PRAZER

Era uma vez uma garota que foi visitar um amigo numa cidade do interior. Porém, antes da viagem eles se falavam todos os dias sobre a preparação para a chegada da moça. Numa dessas conversas o amigo disse que tinha comprado um chapéu bem bacana, bonito e caro (ele usava chapéu nos serviços diários, pois morava no sítio). Ele estava todo feliz e muito empolgado com a nova aquisição. No dia em que moça chegou, o amigo foi buscá-la na rodoviária. Após os beijos, abraços, a gostosa sensação do reencontro e depois de guadarem as malas no carro, eles partiram para a casa dele alegres e cheios de planos para os próximos dias... No caminho porém a amiga indagou: "Fulano, cadê seu chapéu novo? Por que não veio com ele para eu ver?". Eis que o amigo olha para a amiga com o semblante de decepção mais triste que ela já viu e diz: "Esse que estou usando é o novo". A amiga responde toda sei jeito: "Ah que legal. È bonito mesmo". Ele ainda tenta justificar porque não parece tão novo, ou tão bonito quanto ela imaginava: "Está um pouco sujo já, mas é o novo. O que eu te falei. Você não gostou?". E a amiga: "Sim gostei. É bonito". Mas acho que ela não o convenceu muito.

9 de set. de 2011

DELÍRIOS

Já caí na piscina,
Já caí na escada da minha casa,
Já caí na escada rolante do metrô,
Já caí no asfalto quando corria para pegar o ônibus,
Já caí da minha cama,
Já caí da cama elástica,
Já caí do balanço,
Já caí do cavalo,
Já cai de cima da árvore,
Já caí na grama escorregadia,
Já caí do ônibus quando fui descer,
Já caí da bicicleta,
Já caí do skate,
Já caí de bêbada...
Mas todas as vezes que eu cai, eu levantei, sacudi a poeira do joelho ralado e continuei... Enfim, a vida é isso, um constante cair e levantar!

8 de set. de 2011

SEIS MESES

Na noite de sábado para domingo passado eu sonhei com você... Foi mais um daqueles sonhos que não consigo ver seu rosto. Queria tanto um sonho que eu pudesse olhar para você cara a cara, te abrarçar, contemplar seu sorriso... Bem, no domingo senti tanto sua falta. Eu estava tão chateada e com certeza você seria a única pessoa que iria dizer o que eu queria ouvir e ainda iria me dar a maior força para o que viria na segunda-feira, mas isso é para um outro papo... Enfim, pela primeira vez desde que você se foi, no domingo, precisamos de um eletricista lá em casa. E agora? A quem recorrer? A um daqueles que você ensinou com presteza e paciência, foram tantos aprendizes que passaram por sua vida e guardaram algo bom de ti. Esse último "aprendiz" veio prontamente e não deixou que o nosso almoço fosse a luz de velas e que o nosso banho fosse gelado. E na hora do acerto das contas foi só choro, pois as lembranças insistiam em tomar conta de cada cômodo daquela enorme casa... Hoje faz uns 180 dias que você partiu e, às vezes, ainda tenho a impressão que isso não aconteceu de fato. São quase 200 dias sem sua: alegria, caridade, humildade, carisma, bondade, companheirismo e ternura... Qualidades essas que eu venho tentando conquistar dia após dia para que, assim como você, eu também possa levar e/ou deixar aqui os "bons frutos". Saudades!