Vocês acreditam que eu protagonizei um momento estraga prazer lá em Buenos Aires? Pois é, mas no meu lugar acho que vocês também o fariam. Bem, num desses sete dias que lá estivemos fomos convidadas para experimentar o autêntico "asado argentino", o nosso bom e velho churrasco. Começando pela salada e pão com linguiça nos sentimos em casa. Mas quando vem a segunda parte. Quero dizer, as carnes propriamente ditas, nos assustamos. Os cortes das carnes são diferentes, consequentemene, a forma, o tempero e o gosto também. Quando vimos a bandeja com os chinchulines, a morcela e/ou chouriço, e outras carnes, olhamos umas para a outras e pensamos a mesma coisa. "Eu não vou comer isso". Depois da salada e da linguiça eles servem o chinchulines (tripas, mas não com a aparência das linguiças que conhecemos) ela é enrolda formando um caracol. Recheada não me lembro com o que... Enfim, colocaram essa carne no meu prato e eu não sabia por onde começar a cortar. Eis que pedi desculpas e devolvi. Pois não ia conseguir comer. Fiquei só na linguiça, salada, pão e me aventurei a experiementar outras carnes, mas que também foram difícieis de degustar... Pois bem, já quase no fim do churrasco ou asado eis que nossa anfitriã explica que a segunda carne o tal do chinchuline, é como se fosse uma oferta especial ao convidado. Tipo é uma honra para o churrasqueiro te-lo em sua casa, por isso, ele oferece isso para as visitas, e é uma desfeita não aceitar... Pois é, neste dia, eu e minhas amigas não agradamos nossos anfitriões, e com nossas caras de nojo e não comendo quase nada fomos as estraga prazeres daquela noite. Que vontade de uma picanha!!!
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