Na tarde de 21 de agosto de 1989 eu estava com a minha mãe no portão da minha casa numa cidade do interior do Paraná. Foi quando uma tia chegou e disse: Vocês viram quem morreu? Respondemos: Não. Quem? Minha tia: O Raul Seixas. Eu tinha treze anos e não fazia a menor idéia de quem era o Raul Seixas. À noite, no JN, vi o apresentador Sérgio Chapelin dar a notícia sobre a morte de Raul Santos Seixas. Lembro da matéria mostrando os fãs cantando, chorando, no velório segurando os discos de vinil e o cortejo com o carro do corpo de bombeiros. No dia seguinte ouvi no rádio, pela primeira vez, as músicas: "Guita" e "Metamorfose Ambulante". Pronto! Bastou, para eu me apaixonar pelo Raul Seixas que eu nem mesmo conheci.
Antes de tornar-me uma “Metamorfose Ambulante”, vou espantar esta “Mosca na Sopa” e comer “A Maça”, para depois, pegar o “Trem das Sete” rumo a “Sociedade Alternativa” para encontrar com a “Ângela”. E se tudo isso ainda não der certo vou lembrar-me sempre do “Tente Outra Vez”!
Antes de tornar-me uma “Metamorfose Ambulante”, vou espantar esta “Mosca na Sopa” e comer “A Maça”, para depois, pegar o “Trem das Sete” rumo a “Sociedade Alternativa” para encontrar com a “Ângela”. E se tudo isso ainda não der certo vou lembrar-me sempre do “Tente Outra Vez”!
**Texto inspirado depois de assistir o programa Por Toda a Minha Vida, (Globo), que na noite de ontem fez uma linda homenagem ao Rei do Rock.**
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